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Tratamento - Antes e Depois

A amelogénese imperfeita (AI) corresponde a um conjunto de alterações de carácter hereditário, caraterizado pelo desenvolvimento anormal do esmalte dentário em ambas as dentições (decídua e permanente). Esta é, então, uma anomalia dentária hereditária originada durante a odontogénese, pelo que requer um diagnóstico atempado e complexo tratamento. Todo o processo de amelogénese imperfeita está sob controlo genético, dado que a patologia resulta de mutações em cinco genes (AMEL, ENAM, MMP20, KLK4 e FAM83H), surgindo diversas manifestações clínicas possíveis (fenótipos) nos indivíduos afetados. A sua transmissão, embora principalmente autossómica dominante, pode ainda ser autossómica recessiva ou associada ao cromossoma X. A vasta gama de fenótipos observada é uma consequência da expressão genética variável e das diferentes mutações genéticas. Uma forma suave da patologia provoca a descoloração e morfologia anormal da coroa do dente. Contudo, em formas mais severas, o esmalte é muito escasso (quase imperceptível) ou surge hipoplásico, por hipomaturação, hipocalcificado ou hipoplásico-hipomaturado com taurodontismo, pelo que o paciente estará mais suscetível à perda de esmalte após a erupção dentária.

O desconforto e os problemas de socialização associados podem ser minimizados com uma intervenção preventiva e interventiva atempada e contínua desde a infância do indivíduo afetado até à sua vida adulta.

O que é?

AMELOGÉNESE IMPERFEITA - UM ARTIGO DE REVISÃO CIENTÍFICA

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